quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Amigos, este fim-de-semana houve sessão dupla, noturna no sábado e a habitual voltinha matinal domingueira.
Assim, no sábado às 19h30, depois de uma abordagem rápida lá estava o Mano 1 e o emigrante de Leiria prontos para uma aventura. A potência do lampião deste último elemento surpreendeu claramente o Mano 1 um, que exclamava vezes sem conta “parece que é de dia”. O Emigrante já tinha pensado a volta, que foi prontamente aprovada pelo Mano 1. A saber: Malaqueijo – Fráguas – Rio Maior – Azinheira – Malaqueijo. Um percurso rolante e bem conhecido para ambos os elementos. O tempo estava agradável, as luzes funcionavam bem e tudo corria, literalmente, sobre rodas, em ritmo de passeio mas num rolar interessante. Chegados aos Penegrais, o Mano 1 resolveu dar o seu, inevitável cunho pessoal, resolvendo rumar a S. Sebastião. Esta parte já não correu tão bem. Escassos segundos após a decisão já estávamos atolados em lama até meio das suspensões mas ambos concordámos que gostávamos daquilo, e seguimos viagem, sempre ao som da super-afinada transmissão da KTM. Chegados a S. Sebastião rumamos a Rio Maior, aproveitando o rolar no alcatrão para limpar os pneus da valente carga de lama que tinham apanhado. Em Rio Maior, depois de uma voltinha pela cidade, resolvemos encaminharmo-nos para casa, pelo trilho da Azinheira-Arruda dos Pisões. A intensão era boa mas o super-lampião trazido pelo emigrante deu de si e finou-se, tornando esta fase bastante mais complicada mas tudo se fez. Pelo meio o Mano 1, dado o avançado da hora, resolveu repousar numa parte mais arenosa e fofinha… Nada de grave. A última paragem deu-se à entrada da nossa maravilhosa aldeia para a foto final de uma noite extremamente agradável e, sem dúvida, a repetir. E onde se fizeram 46km quase sem se dar por isso.


À chegada a casa, o emigrante ainda foi ter com o técnico e com o escritor, que se encontravam a prestar serviços a uma das organizações da freguesia, pelo que, com muita pena, não puderam estar presentes.

Domingo – 8h40, o Emigrante 1 chega a casa do Estrangeiro da Aldeia vizinha de S. João da Ribeira e os dois dão início a mais um treino matinal domingueiro. Mais uma vez o Emigrante trazia uma rota pré-pensada, que seria Malaqueijo – S. João – Larojo – Azinheira – Rio Maior – Alto da Serra (estradão das ventoinhas) – Casais Monizes – Rio Maior – S. João da Ribeira (pela linha) – Malaqueijo. Sugestão prontamente aceite pelo amigo Estrangeiro. A bom ritmo pedalámos até Rio Maior, onde nos direcionámos às Salinas, subindo pela fonte da bica até ao Alto da Serra. Aqui as pernas do Emigrante começavam a lembrar-se dos 46kms feitos há menos de 12 horas mas como a vontade é tanta e o caminho muito do seu agrado, não foi motivo de impedimento. Chegados ao estradão das ventoinhas de captação de energia eólica deparámo-nos com um desagradável vento que prejudicava o andamento. A meio do estradão uma pequena paragem para reforço alimentar, visto o emigrante já se queixar de estar a ficar sem energia. Aproveitámos aqui para contemplar a deslumbrante vista, donde se podia observar o mar e as ilhas Berlengas. Fantástico.



 
 Continuando a rota, foi a vez de o estrangeiro acrescentar uma pequena adenda ao percurso inicialmente pensado, sugerindo descer em direção a Chãos e seguir em direção a Teira. Aqui apanhámos um caminho fabuloso, com muita pedra e muita vibração para a bicicleta mas muito agradável para quem é amante de BTT. Aqui o colega demonstrou conhecer a Serra dos Candeeiros como as suas próprias mãos. Situação que é muito interessante no aproveitar daqueles trilhos, que são muitos e bons. Após este agradável percurso rumámos a Rio Maior via Vale da Laranja, evitando sempre as passagens em asfalto, como todos nós gostamos. Chegados a Rio Maior, dirigimo-nos para a antiga linha de comboio, onde se encontra sempre a nossa amiga “Lassie” que nos obriga sempre a fazer um sprint. No entanto desta feita não o fez. Chegados a S. João foi o momento da despedida e “até para a semana”, após uma manhã excelente para a prática do BTT, recheada de muita conversa e companheirismo.


Mais uma vez lamentam-se as ausências de todos os habituais colegas que não puderam comparecer, com muita pena, certamente.
Boa semana para todos e no fim-de-semana há mais pedaladas!

terça-feira, 20 de novembro de 2012


18-11-2012

Depois do completo dilúvio que se abateu sobre nós no dia de ontem e na noite anterior, o São Pedro brindou-nos hoje com um tempo maravilhoso para a prática da nossa modalidade preferida. Quem diria.

Hoje ao habitual Escritor juntaram-se o Mano1, o Técnico, o Emigrante2 e um amigo vindo ali dos lados do Inter-churrasco. Faltou um outro também residente naquela zona, que tendo prometido não apareceu, o qual não sabemos se ainda andará de bicicleta.

Faltou ainda o Emigrante1 que ficou por Leiria mas que, a julgar pelo enorme vício de que padece, não deixará certamente de treinar por aqueles lados.

Este maravilhoso dia de sol proporcionou-nos um bom treino e umas boas fotos, na sua maior parte tiradas pelo Emigrante2, que revela um especial talento nesta matéria.

De resto correu tudo dentro da normalidade, num clima descontraído e divertido como é hábito entre nós, e foi com muita pena que Escritor e Técnico tiveram que largar os colegas por volta dos 35 Km, regressando a casa devido a compromissos familiares.
 
Partida - 8.30 - meia hora à espera do Técnico.
 
Já nem as motas nos apanham.
 
 
Penegrais
 
São Sebastião
  
Rio Maior
  
Alto da Serra - Senta ?
  
 
 
Será que esta vinha vai dar uvas todo o ano ?
 
Maravilha
 
Um abraço amigo, para a semana será o Montejunto ?

MalaqueijoBTT.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


11-11-2012 – SERRA DOS CANDEEIROS-2
Fazer dois percursos iguais em dois Domingos consecutivos pode tornar-se um bocado maçador para alguns, mas não para o Escritor que nutre um enorme gosto pelas subidas e em particular por aquela “minúscula ladeira” dos Casais Monizes, sendo certo que o esforço desenvolvido para escalar a mesma é sempre depois amplamente compensado pelo enorme prazer de percorrer a serra, especialmente num maravilhoso dia de sol como foi hoje o caso.
 
Assim, hoje, Escritor e Emigrante, partiram em direcção ao destino acima mencionado, a pedido deste último que na semana passada não nos pôde acompanhar, com muita pena, segundo o próprio, e no qual acreditamos piamente pois sabemos que se tivesse vindo à terrinha não falharia, uma vez que é daqueles que está sempre pronto e não arranja desculpas como “ter a erva para curar” ou, “ter a Bike avariada”, ou ainda “andar a tirar uma formação”. 

Com o Emigrante em grande forma esta dupla terrível realizou mais um belo treino, desta vez sem paragens, 65 Km a esgalhar, sem nos perdermos, sem obstáculos intransponíveis, sem vedações de arame farpado, sem desmontar, foi realmente fabuloso.
 

Lá no topo apenas uma brevíssima paragem para reforçar o revestimento pois ali há sempre um ventinho traiçoeiro, cortante, que conjugado com uma bela transpiração causada pelo esforço da subida pode fazer das suas e nós temos que estar aptos semana após semana.

Depois a descida para o “Alto da Serra”, maravilhoso, aqui sim, sempre a esgalhar verdadeiramente. De tal forma que até as lambretas ficaram para trás. Não há dúvidas, o pessoal atingiu uma forma invejável, será por isso que alguns elementos do grupo se andam a baldar ?, com medo de não aguentarem o nosso ritmo ?

Enfim, de regresso a casa e após 60 Km bem esticados, uma paragem de alguns minutos para renovar energias na nossa já conhecida vinha, ponto de paragem obrigatório nos últimos tempos, onde umas ecológicas e saborosas uvas resistem teimosamente à chegada das baixas temperaturas. Retomadas as forças, sendo que hoje foi notória a falta de um caldinho verde ou de um cozidinho à Portuguesa, última tirada até casa.
 

Foi um belo treino, sem outros compromissos e com tempo teríamos feito mais alguns quilómetros, mas infelizmente a vida não é só andar de bike.

Até para a semana amigos.

Aos ausentes apenas diremos que cada dia ficam mais velhos e que se não aproveitarem agora o tempo não voltará para trás. Venham connosco, nós sabemos que estamos numa forma invejável mas não tenham medo, depois de uma aturada investigação científica descobrimos uma forma de nos acompanharem sem esforço.
 
 
Um abraço amigo,

MalaqueijoBTT.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


04-11-2012 – SERRA DOS CANDEEIROS

Apesar da chuva intensa que caiu na nossa Maravilhosa aldeia na noite de Sábado, Mano e Escritor não se intimidaram e às oito da matina lá estavam no local de partida, perfeitamente preparados para enfrentar as condições climatéricas pouco animadoras que se faziam sentir nesta altura. Impermeáveis, corta-ventos, luvas de Inverno, calças, toucas, enfim, dentro de uma determinada mochila existiam várias opções para enfrentar qualquer capricho da Mãe Natureza.

De referir ainda que dentro da dita mochila era também transportado, como sempre, o habitual Kit de mecânica. Futuramente será incluído um estojo de primeiros socorros e talvez uma garrafa de oxigénio, que se hoje nos acompanhasse teria sido certamente utilizada naquela subidinha dos Casais Monizes, que parecia nunca mais acabar.


Apesar de alguma indecisão à partida, estes dois amigos pedalaram com entusiasmo na direcção de Rio Maior e dali para a Serra dos Candeeiros com passagem pelas localidades de Chãos e Casais Monizes, completamente mentalizados para apanhar uma valente molha.

Felizmente tal não veio a acontecer, pelo que realizaram um treinozito de 70 Km bastante agradável. A subida não foi fácil mas lá em cima estava maravilhoso. A ausência de vento, a temperatura amena e a completa visibilidade, contribuíram para que a travessia da dita serra se tornasse num enorme prazer.

Lamentámos por isso a ausência de vários colegas, especialmente dos mais habituais dos últimos tempos, o Técnico, o Emigrante e o recém-chegado ao nosso grupo, residente ali para os lados de São João e que ainda não foi batizado. Outras oportunidades virão que certamente não vão desperdiçar.

Um abraço amigo,

MalaqueijoBTT.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


              



Após algum atraso na actualização do nosso Blog, por problemas técnicos de um computador pré-histórico, publicamos apenas hoje a crónica do Emigrante1, o qual está isento de culpas pois não lhe pertence o acima referido objecto.
É a crise amigos, não há dinheiro para novos investimentos. Felizmente contamos com a preciosa ajuda do jovem “Técnico”, que embora tenha actualmente pouco tempo para treinar, sempre nos presta alguma ajuda nesta matéria.
Enfim, relativamente ao treino realizado em 21-10-2012, escreveu o nosso Emigrante2 da seguinte forma:
Treino de reconhecimento de terrenos – Volta do eucalipto
Amigos,
No passado Domingo, dia 21-10-2012, registámos mais um treino de BTT, o qual intitulámos de “Treino de reconhecimento de terrenos – Volta do eucalipto”, devido à tarefa executada e ao relevo percorrido. À chamada compareceram apenas 3 elementos. O Emigrante em Leiria, o Mano 1 e o Estrangeiro de S. João da Ribeira. Entre outras ausências fez-se sentir o sempre presente Escritor, por motivos de força maior (conjugais) e o Técnico, devido a treinos noturnos com diversas atividades, quiçá Duatlo ou Triatlo.
Às 8h em ponto, os dois elementos nativos estavam na Alameda Principal de Malaqueijo para seguir em direção à Aldeia vizinha. Aqui nos deparámos com o primeiro problema. O encontro havia sido organizado pelo Escritor e havia alguma dúvida em relação ao ponto de encontro. Passados alguns minutos e muitos telefonemas, que valeram o despertar do Escritor, lá nos conseguimos encontrar, junto ao campo de tiro da Arruda dos Pisões.
Tomámos então direção a Fráguas, onde resolvemos dar largas à coragem à imaginação, e sobretudo ao sentido de orientação, e partimos à descoberta de novos trilhos. O resultado não foi o esperado, fomos descobrindo sem pressão e desfrutando da paisagem, maioritariamente coberta por eucaliptos, enquanto tentávamos desvendar onde nos encontrávamos, caminhando pelas localidades de Fráguas, Póvoas, Vale do Carro, etc., até encontrarmos e decidirmos regressar a casa. Optando então por subir por são João da Ribeira, uma vez, que devido a algum desgaste do Mano 1, que se encontra a recuperar a melhor forma depois de uma ausência prolongada, por motivos devidamente justificáveis.
O clima não foi o maior aliado, apanhámos alguma chuva mas nada que não se aguentasse e que não nos agrade bastante.
Este fim-de-semana, foi também especial devido à realização da “Festibike”, evento ao qual não pudemos deixar de marcar presença e conhecer as novidades que nos vão fazer suspirar durante o ano, e talvez estoirar alguns dos poucos Euros que o nosso Governo não nos leva. Aqui, o Mano 1 e o Emigrante de Leiria aproveitaram para adquirir alguns produtos miraculosos para ajudar no pedalar… mas o segredo aqui está nas pernas!
(Lamentavelmente esta semana não há reportagem fotográfica).
Aproveitamos para endossar votos de rápidas melhoras ao nosso colega e amigo Emigrante 2, que se encontra a recuperar de lesão. Companheiro, contamos contigo em breve!
Até para a semana (a etapa de domingo promete ser rija) e boas pedaladas.
Malaqueijo BTT.
* * * * *
Aproveitamos a oportunidade para matar dois coelhos com uma só cajadada, e assim, fazendo um “dois em um”, relatamos também resumidamente o treino do passado Domingo, dia 28-10-2012:
Apenas o Mano, o Escritor1 e o Técnico compareceram ao treino, que desta vez foi bastante descontraído, com paragem até para um cafezinho, após o qual, inesperadamente, encontrámos o novo elemento, recém-chegado ao nosso grupo, que desta vez resolveu treinar às escondidas. Foi apanhado e juntou-se a nós.
Podemos dizer que o treino se desenrolou dentro da normalidade, até porque o Mano, como normalmente acontece, acabou por inventar alguns caminhos por onde andámos um pouco perdidos. Já estamos habituados, sendo que desta vez até foi fácil dar com o caminho de casa, o que nos leva a pensar se o rapaz não estará a perder qualidades.
Para além de toda esta normalidade destacaremos apenas o facto de termos passado por um local de “muita diversão” sito ali à entrada de Asseiceira, certamente conhecido a nível nacional pois é frequentado por motoristas de longo curso. Nada de especial se não tivéssemos verificado hoje que também ali param alguns ciclistas, certamente para fazerem outro tipo de treino, pedalarem de outra forma, ou até exercitarem a respiração…..
Sem nunca parar, que nós treinamos sériamente, lançámos algumas larachas e caminhámos para casa. Foram momentos divertidos.
*  *  *  *  *
Afinal a presente crónica será um “três em um” pois não podemos deixar de registar o treino noturno que Escritor e Mano protagonizaram na passada Quarta-Feira. Trinta quilómetros bem puxados num misto de terra e alcatrão, que poderiam ter sido cinquenta se não fosse o facto de o Mano ter furado e ser completamente analfabeto na área da mecânica.
Depois de várias peripécias, bombinhas de CO2 desperdiçadas, pipos partidos, etc., lá arrancámos para completar o treino.
Maravilhoso, uma experiência a repetir, se possível já na próxima semana.
Depois de amanhã, próximo Domingo, haverá mais. A chuva promete mas não será isso que nos fará desistir, apareçam amigos.
Um abraço, MalaqueijoBTT.



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A CONFIRMAÇÃO
Caros colegas:
O Treino do passado Domingo, dia 14-10-2012, foi bastante sofrido, não só devido às condições climatéricas muito adversas, mas também porque voltámos aos percursos comandados pelo Mano1 que desta vez, para desespero nosso, ainda foi coadjuvado pelo homem do petróleo, o qual, analisando bem, talvez ainda seja pior do que o primeiro em termos de orientação e escolha de caminhos. Foi um caos total.

Se na fase inicial, molhados até aos ossos e seguindo as orientações do adjunto a coisa já não era fácil, imagine-se as dificuldades por que passámos na parte final  quando, embora hesitantes devido a experiências antigas, decidimos seguir o Mano1.
Atravessámos valas quase a nado, descemos barreiras quase verticais, cortámos uma chuva intensa, atravessámos  vários eucaliptais e, como não podia deixar de ser, perdemo-nos por caminhos que o Mano1 “muito bem conhecia”, quase sempre com as Bikes às costas. Se alguém tinha dúvidas quanto ao que sempre temos dito relativamente ao fraco sentido de orientação deste rapaz e à sua total apetência para encontrar obstáculos intransponíveis, hoje ficaria decerto amplamente convencido de que temos razão.

Depois de tanto sofrimento, seguindo o moço, ainda fomos esbarrar com uma vedação de arame farpado onde, completamente perdidos e não vislumbrando no horizonte quaisquer sinais de caminhos minimamente transitáveis, nos vimos forçados a saltar a dita, entrando clandestinamente nos domínios da A15, que percorremos durante várias centenas de metros até conseguirmos dar com o caminho de casa, que após tamanha confusão já não sabíamos para que lado ficava.
Para facilitar as coisas o moço ainda furou e teria ficado a pé se não fosse a preciosa ajuda do Escritor, que apesar de ter ralhado imenso não esqueceu o seu sentido de camaradagem e entreajuda, que aliás é uma característica dos praticantes de BTT e em especial do nosso grupo. Apesar de tudo, no final, feitas as contas, podemos dizer que o treino de hoje correu bem. Foi tudo muito animado, não andámos de Bike mas fizemos longas caminhadas.


 
Agradecemos a todos os colegas que se juntaram a nós, deixando no entanto um pequeno alerta para um deles: "Os praticantes de BTT e em especial os do nosso grupo, são solidários com a Mãe Natureza e não deitam para o chão detritos que não sejam biodegradáveis. Não podemos criticar os outros se no fundo fazemos como eles. Já chegam as tremendas barbaridades com que nos deparamos pelos matos, sempre que vamos treinar".
Uma nota final amigos, diz-nos a experiência, quando forem treinar com aquele moço acima mencionado atirem com ele para a cauda do pelotão, caso contrário, se seguirem as suas orientações, terão sérios problemas para chegarem a casa. Quem vos avisa vosso amigo é.
Para a semana haverá mais, boas pedaladas, Malaqueijo BTT.
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012


O REGRESSO DO MANO1
No passado Domingo, dia 30-09-2012, deu-se um acontecimento há muito esperado por alguns, mas também indesejado por outros, o regresso do Mano1. Ansiavam por este reaparecimento aqueles que gostam de descansar de cinco em cinco quilómetros e ficaram um pouco desiludidos aqueles que gostam de fazer um treino a sério.
Como diria o Técnico o referido regresso significava muita paragem, muitos obstáculos intransponíveis, muitos becos sem saída. Enfim, resumindo, para nós um treino de BTT onde participe o Mano1, significa passar pelo menos 25% do tempo invertendo os papéis, ou seja, passamos a andar com as Bikes às costas devido aos traçados por ele escolhidos, quiçá de propósito para disfarçadamente descansar um pouco de vez em quando. Mesmo assim não é nada mau comparando com aquele clubezito da Segunda Circular que estabeleceu ontem um humilhante recorde, passando 75% do tempo sem tocar na borracha.
Aos seis quilómetros
 
Felizmente, hoje, apesar de nesta parte ainda ter dado um “arzinho da sua graça”, o Mano manteve-se calmo. Apresentando-se bastante debilitado devido à sua prolongada ausência, optou por uma táctica de gestão de esforço do princípio ao fim, contando com a solidariedade do técnico, também ele algo desgastado, certamente devido a outro tipo de treinos, porventura muito mais proveitosos.
Relativamente ao Mano certificámo-nos hoje de que o rapaz apesar de tudo é honesto, pois atendendo à sua miserável condição física, ficámos com a certeza de que o mesmo não andou a treinar às escondidas.
Estanganhola
 
Talvez por tudo isto tenham feito ambos, em dado momento, uma clandestina paragem, aproveitando para restabelecer forças ingerindo aqueles frutos com os quais também se consegue fazer vinho. Preocupados com este desaparecimento súbito, Escritor e Emigrante foram em busca daqueles resando para que não tivessem desmaiado, o que felizmente não aconteceu embora estivessem um pouco amarelos.
Abastecimento clandestino
 Mais uma vez correu tudo bem, o tempo esteve magnífico para a prática desta modalidade, contámos com a agradável participação de dois colegas da vizinha aldeia de São João, e assim, sempre num clima saudável, descontraído e de franco convívio, percorremos cerca de 50 quilómetros quase sem darmos por isso.
Ribeira de São João
 Deixando os referidos colegas em casa, terminámos com uma “pequena subida” (Quinta de Seabra – Casais de Arroteia), muito fácil de escalar segundo a opinião do Técnico, o qual ao proferir tal afirmação não estaria seguramente no uso pleno das suas faculdades mentais, já que tal subida se revelou de uma dificuldade elevada, merecendo até o previlégio de passar a integrar a Rota das Subidas, idealizada pelo Escritor, o Lote das 10 mais aqui da zona.
Apesar do acima descrito, que não é mais do que pura brincadeira, ficámos satisfeitos com o regresso do Mano, um amigo que será sempre um elemento fundamental no nosso grupo. Lamentamos, como sempre, a ausência dos restantes colegas e é com agrado que registamos o facto de outros, que não sendo residentes na nossa terra, resolvem juntar-se a nós, serão sempre benvindos.
Para a semana haverá mais,
Boas pedaladas,
Malaqueijo BTT.

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Amigos,
Aqui estamos para relatar mais uma manhã de domingo bem agradável pelos trilhos e caminhos do Ribatejo Oeste. A chamada foi às 8h00 em ponto e corresponderam o Escritor, o Técnico, o Emigrante em Leiria, um novo elemento, estrangeiro, que vem lá dos lados do vinho a martelo, um outro novo elemento, da vizinha aldeia de S. João da Ribeira, o Mano 1, que apareceu de Jeep – Assim não vale – e o emigrante de Lisboa, que se atrasou e enviou uma comunicação do atraso para o telemóvel errado, logo também não pudemos contar com a sua sempre agradável companhia.
A voltinha começou com uma partida que o S. Pedro pregou ao Escritor, que na véspera tinha ameaçado calor, fazendo com que este untasse o corpo com protetor solar em dose extra… contudo o sol não apareceu para gaudio dos restantes elementos. O percurso iniciou-se em direção a S. João da Ribeira, via Larojo, onde fomos dar as boas-vindas ao novo elemento estrangeiro. Na descida deu-se o primeiro percalço, o estrangeiro do vinho a martelo, pulverizou os discos de travão com WD40, beneficiava o rolar da bicicleta mas o estancar não era tão eficaz. Regressamos a Malaqueijo, e como a subida é dura, este último elemento decidiu dar por terminada a sua prestação dominical, aproveitando para limpar os discos. Companheiro, há que continuar a treinar, desistir é que nunca!
Os restantes elementos partiram novamente em direção a S. João da Ribeira, seguindo o caminho da antiga linha de comboio até à Ponte Celeiro. É um caminho que muito nos agrada fazer e que tem um pequeno troço em que, devido à intransitabilidade, temos que levar as bicicletas à mão, recordando o Mano 1 que não pode estar presente.
Seguimos em direção à Moçarria e regressámos a Malaqueijo via trilho junto à A15. O técnico já começava a dar sinais de desgaste, visto andar a ter treinos localizados na zona renal e lombar, que dificultam sempre o desempenho de domingo.
Feito um pequeno “tour” de apresentação pela principal Avenida de Malaqueijo, regressámos a S. João da Ribeira pelo caminho inicial, para deixarmos o novo elemento em casa à hora combinada.
11.20 - não falhámos.
 
 
Mais uma vez ficaram o Escritor e o Emigrante de Leiria, que devido à sua persistência, começam a apresentar uma forma de fazer inveja aos restantes elementos. O caminho de regresso foi feito via Azambujeira, descomprimindo depois até Malaqueijo.
Para os que iniciaram e encerraram a etapa foram 65km de agradável convívio e boa-disposição. Aos novos elementos, agradecemos a agradável companhia e aos elementos habituais, que por um ou outro motivo, não puderam estar presentes, aguardamos o seu regresso com saudade, pelos bons momentos que nos proporcionam, domingo após domingo.
Amigos, até para a semana e continuação de boas pedaladas.
Malaqueijo BTT.
Amigos, reparem, com o aumento da austeridade, daqui a pouco tempo esta será a única forma que temos de matar o vício.
E vamos ver se para isso não temos que pagar um imposto.
Um abraço a todos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Amigos,
Este domingo realizámos mais um treinozinho, desta feita dividido em dois patamares. À primeira parte, mais cedo que é costume (saída às 7h, porque adivinhava-se um dia bastante quentinho), apareceram à chamada o Escritor 1, o Emigrante de Leiria e o Cantor, regressado após longa ausência por motivos técnicos.
Os primeiros quilómetros foram “rasgadinhos”, escolhendo a “nata” dos trilhos nas imediações da bela aldeia de Malaqueijo. Começou com a descida até S. João da Ribeira, via Tagarrejo, onde subimos posteriormente para a Azambujeira e onde começámos a notar os primeiros sinais de fadiga no Cantor. Seguiu-se a descida para o Porto de Oliveira e a travessia do nosso bem-amado Single Track. Seguiu-se a subida à beira da Auto-Estrada e o caminho até Malaqueijo, com paragem no café D’Alagoa e a confirmação do término do treino do Cantor (há que recomeçar devagar). Eram 9h e estavam percorridos 25km.
Travessia da Vala da Calhariz
 
Técnica apurada
 
Colhendo amoras

Após “arrumar” o primeiro convidado, ligámos aos dois elementos que não dispensam uma agradável manhã bem-dormida mas como o BTT é um desporto extremamente solidário, estes amigos também são muito bem-vindos. Assim ligámos ao Técnico e ao Emigrante 2, tendo apenas o último acedido à chamada. O Técnico anda mais preocupado com outro tipo de “afinações” e tem posto a bicicleta um pouco para canto.
Casais do Larojo
 
Cabeço de "São Gens"
 
A segunda fase da etapa começou em direção ao Larojo, com uma passagem pelo Cabeço de São Gens, onde podemos desfrutar da fabulosa vista de um dos pontos mais altos que circundam a nossa aldeia. Para a descida tentámos encontrar um caminho alternativo, mas faltou-nos o instinto de guia do Mano 1 (já temos muitas saudades da companhia dele nos nossos treinos domingueiros, principalmente nesta fase em que perspetivamos a busca de novos trilhos – ninguém como ele para conhecer todos os cantos como a palma da sua mão!) e acabámos por repetir o caminho no regresso.
Descobrindo caminhos ..... à Mano1
 
Será óleo ou massa consistente ?
 
Após mais uns quilómetros percorridos e umas pequenas paragens para degustar alguma fruta da época, regressámos à nossa Aldeia, escolhendo a subida do Larojo que desemboca junto da residência do 5º Elemento, há muito afastado destas andanças, segundo o próprio, por problemas técnicos crónicos, no entanto ficou prometido um regresso para breve!
Colhendo figos
 
Abastecimento - São João da Ribeira
 À chegada estava à nossa espera um fresco (naturalmente fresco) e delicioso melão, cortesia do Escritor 1.
Melãozinho do Avô Manel
  
o Golpe Final

Foi mais uma manhã muito agradável e bem passada!
Amigos, até para a semana e continuação de boas pedaladas.
Malaqueijo BTT.

 

terça-feira, 21 de agosto de 2012


A ROTA DAS AMORAS


Caros colegas:
Decidimos apelidar o treino do passado Domingo de “A rota das Amoras”, pois ao longo de todo o percurso encontrámo-las, e ingerimo-las, em grandes quantidades.


As amoras-silvestres são o fruto de arbustos (amoreira-silvestre) do género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. Estes frutos vermelhos aparecem ente os meses de Agosto e Setembro e segundo os estudiosos da matéria proporcionam-nos inúmeros benefícios ao nível da saúde, nomeadamente actuando no organismo como antioxidantes. Perante isto e a julgar pela enorme barrigada que apanhámos hoje, certamente estaremos imunes a qualquer doença cardiovascular nos próximos anos.

Gançaria



Mas hoje o Escritor e os dois Emigrantes partiram desta Maravilhosa Aldeia com um outro objectivo, investigar se o Mano1 não andaria a treinar às escondidas pois não compareceu ao treino pela quarta ou quinta vez. 

Lagoa do Areeiro

  

Percorridos trinta e tal quilómetros por trilhos habitualmente utilizados pelo referido indivíduo, deparámo-nos com uma espécie de Jeep meio camuflado, junto às lagoas do areeiro, facto que nos fez aumentar as nossas suspeitas. Felizmente após mais algumas investigações e com a utilização de material sofisticado, conseguimos localizar o suspeito, a vários quilómetros de distância, numa enorme cratera  de areia e disfarçado de árabe.

Areeiro




Sentimo-nos aliviados. Afinal o rapaz não nos enganou, andava a trabalhar “arduamente” na organização de um evento de motocross ou coisa parecida. Era por uma boa causa, estava perdoado.
Desfeito o mistério retomámos a nossa rota por caminhos e paisagens maravilhosas, parando aqui e ali para saborear mais alguns apetitosos frutos vermelhos. Hoje foi a rota das amoras, há algumas semanas atrás foi a rota das cerejas, depois a dos figos e brevemente será a das uvas (que até já se comem).

Arruda dos Pisões
  

Esta é a nossa forma de praticar BTT, sem stresses, esquecendo a vertente competitiva, sempre em harmonia com a Mãe Natureza e, calmamente, com um olhar mais atento, contemplar e desfrutar de tudo o que ela nos dá de bom e que a imprudência do homem ainda não destruiu. Felizmente na nossa aldeia ainda há muito para desfrutar e contemplar, por isso ela é tão maravilhosa.

Porto de Oliveira
 O nosso treino de hoje terminou, como sempre, com uma bela subida, a do Porto de Oliveira. Nada que nos metesse medo pois de tantas vezes que aqui subimos já a tratamos por tu, mas hoje, passando já do meio-dia, o calor intenso foi o nosso principal adversário e por isso confessamos que ela nos pareceu desta vez um pouco mais comprida.
Terminámos assim o treino de hoje, com 60 e tal Kms andados, debaixo de um sol escaldante, algo doridos e muito transpirados, mas carregados de antioxidante e muito satisfeitos pela descoberta dos mistérios do Mano desaparecido e do Jeep camuflado.
Boa semana para todos.
Boas pedaladas.
MalaqueijoBTT.