quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A CONFIRMAÇÃO
Caros colegas:
O Treino do passado Domingo, dia 14-10-2012, foi bastante sofrido, não só devido às condições climatéricas muito adversas, mas também porque voltámos aos percursos comandados pelo Mano1 que desta vez, para desespero nosso, ainda foi coadjuvado pelo homem do petróleo, o qual, analisando bem, talvez ainda seja pior do que o primeiro em termos de orientação e escolha de caminhos. Foi um caos total.

Se na fase inicial, molhados até aos ossos e seguindo as orientações do adjunto a coisa já não era fácil, imagine-se as dificuldades por que passámos na parte final  quando, embora hesitantes devido a experiências antigas, decidimos seguir o Mano1.
Atravessámos valas quase a nado, descemos barreiras quase verticais, cortámos uma chuva intensa, atravessámos  vários eucaliptais e, como não podia deixar de ser, perdemo-nos por caminhos que o Mano1 “muito bem conhecia”, quase sempre com as Bikes às costas. Se alguém tinha dúvidas quanto ao que sempre temos dito relativamente ao fraco sentido de orientação deste rapaz e à sua total apetência para encontrar obstáculos intransponíveis, hoje ficaria decerto amplamente convencido de que temos razão.

Depois de tanto sofrimento, seguindo o moço, ainda fomos esbarrar com uma vedação de arame farpado onde, completamente perdidos e não vislumbrando no horizonte quaisquer sinais de caminhos minimamente transitáveis, nos vimos forçados a saltar a dita, entrando clandestinamente nos domínios da A15, que percorremos durante várias centenas de metros até conseguirmos dar com o caminho de casa, que após tamanha confusão já não sabíamos para que lado ficava.
Para facilitar as coisas o moço ainda furou e teria ficado a pé se não fosse a preciosa ajuda do Escritor, que apesar de ter ralhado imenso não esqueceu o seu sentido de camaradagem e entreajuda, que aliás é uma característica dos praticantes de BTT e em especial do nosso grupo. Apesar de tudo, no final, feitas as contas, podemos dizer que o treino de hoje correu bem. Foi tudo muito animado, não andámos de Bike mas fizemos longas caminhadas.


 
Agradecemos a todos os colegas que se juntaram a nós, deixando no entanto um pequeno alerta para um deles: "Os praticantes de BTT e em especial os do nosso grupo, são solidários com a Mãe Natureza e não deitam para o chão detritos que não sejam biodegradáveis. Não podemos criticar os outros se no fundo fazemos como eles. Já chegam as tremendas barbaridades com que nos deparamos pelos matos, sempre que vamos treinar".
Uma nota final amigos, diz-nos a experiência, quando forem treinar com aquele moço acima mencionado atirem com ele para a cauda do pelotão, caso contrário, se seguirem as suas orientações, terão sérios problemas para chegarem a casa. Quem vos avisa vosso amigo é.
Para a semana haverá mais, boas pedaladas, Malaqueijo BTT.
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012


O REGRESSO DO MANO1
No passado Domingo, dia 30-09-2012, deu-se um acontecimento há muito esperado por alguns, mas também indesejado por outros, o regresso do Mano1. Ansiavam por este reaparecimento aqueles que gostam de descansar de cinco em cinco quilómetros e ficaram um pouco desiludidos aqueles que gostam de fazer um treino a sério.
Como diria o Técnico o referido regresso significava muita paragem, muitos obstáculos intransponíveis, muitos becos sem saída. Enfim, resumindo, para nós um treino de BTT onde participe o Mano1, significa passar pelo menos 25% do tempo invertendo os papéis, ou seja, passamos a andar com as Bikes às costas devido aos traçados por ele escolhidos, quiçá de propósito para disfarçadamente descansar um pouco de vez em quando. Mesmo assim não é nada mau comparando com aquele clubezito da Segunda Circular que estabeleceu ontem um humilhante recorde, passando 75% do tempo sem tocar na borracha.
Aos seis quilómetros
 
Felizmente, hoje, apesar de nesta parte ainda ter dado um “arzinho da sua graça”, o Mano manteve-se calmo. Apresentando-se bastante debilitado devido à sua prolongada ausência, optou por uma táctica de gestão de esforço do princípio ao fim, contando com a solidariedade do técnico, também ele algo desgastado, certamente devido a outro tipo de treinos, porventura muito mais proveitosos.
Relativamente ao Mano certificámo-nos hoje de que o rapaz apesar de tudo é honesto, pois atendendo à sua miserável condição física, ficámos com a certeza de que o mesmo não andou a treinar às escondidas.
Estanganhola
 
Talvez por tudo isto tenham feito ambos, em dado momento, uma clandestina paragem, aproveitando para restabelecer forças ingerindo aqueles frutos com os quais também se consegue fazer vinho. Preocupados com este desaparecimento súbito, Escritor e Emigrante foram em busca daqueles resando para que não tivessem desmaiado, o que felizmente não aconteceu embora estivessem um pouco amarelos.
Abastecimento clandestino
 Mais uma vez correu tudo bem, o tempo esteve magnífico para a prática desta modalidade, contámos com a agradável participação de dois colegas da vizinha aldeia de São João, e assim, sempre num clima saudável, descontraído e de franco convívio, percorremos cerca de 50 quilómetros quase sem darmos por isso.
Ribeira de São João
 Deixando os referidos colegas em casa, terminámos com uma “pequena subida” (Quinta de Seabra – Casais de Arroteia), muito fácil de escalar segundo a opinião do Técnico, o qual ao proferir tal afirmação não estaria seguramente no uso pleno das suas faculdades mentais, já que tal subida se revelou de uma dificuldade elevada, merecendo até o previlégio de passar a integrar a Rota das Subidas, idealizada pelo Escritor, o Lote das 10 mais aqui da zona.
Apesar do acima descrito, que não é mais do que pura brincadeira, ficámos satisfeitos com o regresso do Mano, um amigo que será sempre um elemento fundamental no nosso grupo. Lamentamos, como sempre, a ausência dos restantes colegas e é com agrado que registamos o facto de outros, que não sendo residentes na nossa terra, resolvem juntar-se a nós, serão sempre benvindos.
Para a semana haverá mais,
Boas pedaladas,
Malaqueijo BTT.