quarta-feira, 3 de outubro de 2012


O REGRESSO DO MANO1
No passado Domingo, dia 30-09-2012, deu-se um acontecimento há muito esperado por alguns, mas também indesejado por outros, o regresso do Mano1. Ansiavam por este reaparecimento aqueles que gostam de descansar de cinco em cinco quilómetros e ficaram um pouco desiludidos aqueles que gostam de fazer um treino a sério.
Como diria o Técnico o referido regresso significava muita paragem, muitos obstáculos intransponíveis, muitos becos sem saída. Enfim, resumindo, para nós um treino de BTT onde participe o Mano1, significa passar pelo menos 25% do tempo invertendo os papéis, ou seja, passamos a andar com as Bikes às costas devido aos traçados por ele escolhidos, quiçá de propósito para disfarçadamente descansar um pouco de vez em quando. Mesmo assim não é nada mau comparando com aquele clubezito da Segunda Circular que estabeleceu ontem um humilhante recorde, passando 75% do tempo sem tocar na borracha.
Aos seis quilómetros
 
Felizmente, hoje, apesar de nesta parte ainda ter dado um “arzinho da sua graça”, o Mano manteve-se calmo. Apresentando-se bastante debilitado devido à sua prolongada ausência, optou por uma táctica de gestão de esforço do princípio ao fim, contando com a solidariedade do técnico, também ele algo desgastado, certamente devido a outro tipo de treinos, porventura muito mais proveitosos.
Relativamente ao Mano certificámo-nos hoje de que o rapaz apesar de tudo é honesto, pois atendendo à sua miserável condição física, ficámos com a certeza de que o mesmo não andou a treinar às escondidas.
Estanganhola
 
Talvez por tudo isto tenham feito ambos, em dado momento, uma clandestina paragem, aproveitando para restabelecer forças ingerindo aqueles frutos com os quais também se consegue fazer vinho. Preocupados com este desaparecimento súbito, Escritor e Emigrante foram em busca daqueles resando para que não tivessem desmaiado, o que felizmente não aconteceu embora estivessem um pouco amarelos.
Abastecimento clandestino
 Mais uma vez correu tudo bem, o tempo esteve magnífico para a prática desta modalidade, contámos com a agradável participação de dois colegas da vizinha aldeia de São João, e assim, sempre num clima saudável, descontraído e de franco convívio, percorremos cerca de 50 quilómetros quase sem darmos por isso.
Ribeira de São João
 Deixando os referidos colegas em casa, terminámos com uma “pequena subida” (Quinta de Seabra – Casais de Arroteia), muito fácil de escalar segundo a opinião do Técnico, o qual ao proferir tal afirmação não estaria seguramente no uso pleno das suas faculdades mentais, já que tal subida se revelou de uma dificuldade elevada, merecendo até o previlégio de passar a integrar a Rota das Subidas, idealizada pelo Escritor, o Lote das 10 mais aqui da zona.
Apesar do acima descrito, que não é mais do que pura brincadeira, ficámos satisfeitos com o regresso do Mano, um amigo que será sempre um elemento fundamental no nosso grupo. Lamentamos, como sempre, a ausência dos restantes colegas e é com agrado que registamos o facto de outros, que não sendo residentes na nossa terra, resolvem juntar-se a nós, serão sempre benvindos.
Para a semana haverá mais,
Boas pedaladas,
Malaqueijo BTT.

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