quarta-feira, 29 de maio de 2013


19-05-2013
Amigos:
Em dia de homenagem aos antigos combatentes nas guerras coloniais, na aldeia de Malaqueijo, este grupo de BTT recebeu a difícil notícia, de que o nosso redator principal se converteu ao ciclismo de estrada, aparecendo em casa do emigrante com um velocípede demoníaco… e estranho…. aquelas rodas fininhas… nem é bom de pensar (esperemos não ter que mudar o nome do blog para Malaqueijo Estrada!).
 
 
 
 
Posto isto, apenas se registou a presença de 2 elementos, por sinal ambos migrados da nossa freguesia, encontrando-se às 9h00 na alameda, visto o emigrante 2 ser pouco adeptos de madrugar. A primeira tarefa foi a saudação ao nosso distinto presidente, que como foi acima referido, obrigações autárquicas obrigavam à sua ausência.
Assim, os emigrantes lá partiram rumo a uma jornada, que olhando o céu prometia ser regada. Dotados de poucos recursos de orientação geográfica, a opção foi por zonas razoavelmente conhecidas, assim a partida deu-se em direção ao campo de tiro, onde antes de começar a descer tivemos a primeira paragem forçada, por motivos atmosféricos. A chuva acalmou e seguimos em direção aos Penegrais, com vista a S. Sebastião, no entanto mais um “peso” de água obrigou a nova paragem, felizmente havia um abrigo por perto.

 
Resolvemos então mudar de planos, motivados pela chuva e por um pequeno engano no trajeto por parte do Emigrante 1, que corajosamente assumiu o controlo dos destinos da volta. Decidimos então encaminhar-nos por estrada até Rio Maior/Salinas, com a espectativa também de encontrar o Escritor, dado que percorremos alguns km por asfalto… mas nada! Quase a chegar às Salinas, o Emigrante 2 confessou estar farto de piso asfaltado, pelo que decidimos ali mesmo apanhar o trilho do PNSAC que nos leva até junto do Hospital. Chegados aqui, a decisão foi seguir em direção à linha de comboio, sem que o Emigrante 1, distraído pela conversa e traído pelo seu fraquíssimo sentido de orientação se equivocou mais uma vez, tendo-nos obrigado a descer um lanço de escadas. Felizmente, e porque em ambos os casos a técnica não abunda, correu tudo bem.
Seguimos em direção à Quinta da Ferraria pela linha do comboio, tendo seguido posteriormente em direção a Arroquelas, por mais um equívoco, contudo, outro engano e em boa hora levou-nos a encaminhar por um trilho espetacular com uma descida muito prazerosa e que nos levou a retomar o caminho da linha do comboio até S. João da Ribeira (procurámos mais uma vez o escritor num troço de alcatrão junto à Tomatagro), onde subimos de regresso a Malaqueijo.

 
 
 
Amigos, foram quase 50 km de puro prazer que só o BTT nos pode dar. Esperamos em breve contar com o Mano 1 e o Escritor, que andam a apurar a forma nas suas bicicletas de estrada, quiçá para a prometida manhã e tarde de BTT na Serra d’Aire e Candeeiros com almoço no Mercado de Santana.
Agora retirando a brincadeira da bicicleta de estrada, embora um pouco mais perigosa, esta modalidade no asfalto pode ser igualmente muito engraçada e consta nos bastidores que estará mais uma máquina de roda fininha a chegar a este grupo de amigos.
Continuação de boa semana e boas pedaladas.
O Emigrante1.

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